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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lembra de Mim


Lembra De Mim

Ivan Lins

Lembra de mim!
Dos beijos que escrevi
Nos muros a giz
Os mais bonitos
Continuam por lá
Documentando
Que alguém foi feliz...

Lembra de mim!
Nós dois nas ruas
Provocando os casais
Amando mais
Do que o amor é capaz
Perto daqui
Há tempos atrás...

Lembra de mim!
A gente sempre
Se casava ao luar
Depois jogava
Os nossos corpos no mar
Tão naufragados
E exaustos de amar...

Lembra de mim!
Se existe um pouco
De prazer em sofrer
Querer te ver
Talvez eu fosse capaz
Perto daqui
Ou tarde demais...

Lembra de mim!...
Lembra de mim!
A gente sempre
Se casava ao luar
Depois jogava
Os nossos corpos no mar
Tão naufragados
E exaustos de amar...

Lembra de mim!
Se existe um pouco
De prazer em sofrer
Querer te ver
Talvez eu fosse capaz
Perto daqui
Ou tarde demais...

Lembra de mim!...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dias Iguais

Dias Iguais (Part. Nerina Pallot)

Sandy

Quando o céu se cobriu de vermelho
Comecei a te esperar
Quando o céu se cobriu de azul
Pude ouvir teu respirar
E ao se cobrir de frio
Bem-te-vi cantando
Bem me viu tentando não chorar
Dias iguais
Azuis, vermelhos, frios
Dias sem paz
De espera
Dias iguais
São como um rio
Correndo pra trás
Não deságua em nenhum lugar
And the loneliest stars of the night
That draw the sky around me
And the vanishing hours of the light
I only dream away for you
And like a nightingale
My broken heart would sing
For these bitter tears
And broken wings
Day after day
Of endless colors
These endless hours
I contemplate
Day after day
There's a frozen river
Where time stands still
I sit and wait...
Dias iguais
Azuis, vermelhos, frios
Dias sem paz
De espera
Dias iguais
São como um rio
Correndo pra trás
Não deságua em nenhum lugar

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Crise de Escrita

Caneta, Papel e ...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Folha em Branco.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Água Contida

Eu, chorando
Com essa cara toda amassada
Com esse olho em carne viva, retalhada
E esse nariz que não pára de escorrer

Eu, chorando
Tão previsível quanto areia no deserto
Mais patético sem ninguém por perto
Tão imenso que não dá mais pra conter

Então sai, deixa correr
Toda a água contida
Então sai, deixa correr
Toda mágoa velada é água parada
E uma hora transborda

Eu, chorando
Com essa cara toda amassada
Com esse olho em carne viva, retalhada
E esse nariz que não pára de escorrer

Eu, chorando
Tão previsível quanto areia no deserto
Mais patético sem ninguém por perto
Tão imenso que não dá mais pra conter

Então sai, deixa correr
Toda a água contida
Então sai, deixa correr
Toda mágoa velada é água parada
E uma hora transborda


Você pode não entender se às vezes fico pelos cantos
Um tanto quieta, recolhida, mergulhada no meu pranto
É que ele me liberta na hora
No momento em que eu boto pra fora
O que já não me serve vai embora
E assim, eu fico leve


Sai, deixa correr
Toda a água contida
Então sai, deixa correr
Toda mágoa velada é água parada
E uma hora transborda

Pitty

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Na Sua Estante


Na Sua Estante

Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
"Cê" acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
Curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Não Vê que sou assim?
Não falo de Amor
Me escondo de mim.